segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Placar de Aniversários










Durante esta semana fizemos um placar com os aniversários para não nos esquecermos! Cada mês tem a fotografia e a data em que cada um faz anos.
Como muitos utentes não sabem ler, optamos por colocar imagens características de cada mês, para o identificar, como por exemplo, Setembro é o mês das vindimas, Dezembro o mês do Natal...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Avós Adoptivos"










Esta semana realizámos alguns jogos de mímica,representação de algumas profissões e alguns de perguntas, como por exemplo: "Qual o instrumento que se utilizava para cortar o feno?", "Qual era o meio de transporte mais usado antigamente?", "Quando as pessoas não tinham colheres, o que usavam?"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dia de Comadres







Recebemos o Lar de Valongo, conheceram as nossas instalações, conheceram as nossas tradições, e participaram no cortejo de comadres connosco. Cantámos e dançámos....

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dia de Compadres






Nem a chuva nos parou.
Como manda a tradição, mulheres de luto, o "senhor padre", um caixão, e dar a volta à vila a fazer o pranto ao compadre.
Este ano o tempo "enganou-nos", os compadres foram "mijões" e não nos deixaram dar a volta à vila, tendo que comemorar nas instalações da escola, e mais tarde no lar.
Em conjunto com a Escola, o A.T.L. e algumas pessoas da comunidade, comemorámos como foi possível.

As nossas tradições de Carnaval!

Dia de compadres:

O dia de compadres realiza-se na quinta-feira antes do domingo magro, 2 meses antes do Domingo de Páscoa.


É o enterro dos compadres.


Vestíamo-nos todas de preto, com um lenço na cabeça e um chocalho na mão.


Dávamos a volta à vila, íamos chocalhando os rapazes da vila, e fazendo o pranto “Ai o meu compadre, ai que o meu compadre morreu”.


Quando passávamos ao Adro, estavam todos na barbearia do Zé Popino, assim que nos viam, corriam atrás de nós para nos molhar e atirar cinza, ficávamos todas ‘enfarinhadas’!

Fazíamos bandeiras pretas para por na chaminé, onde cosíamos urtigões, ossos, cascas de laranja e ratazanas, para os rapazes verem quando passavam à nossa porta.


Nesse dia também jogávamos o “Fum Fum”, fazíamos uma roda, e atirávamos uma bilha de barro de mão em mão, e gritávamos “Fum Fu Fum”, quando a bilha caia ao chão, a rapariga que a partia tinha que correr a casa buscar outra.


Domingo Magro:


Todos os dias desta semana íamos ao baile à noite.


Neste dia vestíamos uma saia de casturina, lenço na cabeça e um lenço chinês (que vinha de Espanha).



Dia de Comadres:


Vestíamos o nosso fato mais bonito, o típico de Alpalhão.


Nesse dia desfilávamos todas airosas pelas ruas da vila, fazíamos contradanças durante a tarde. No final, juntávamo-nos todas e comíamos arroz doce e boleimas.


Os ensaios eram feitos em casa da “tá Ponteira” e da “Tona Velhinha”.




Domingo Gordo



Vestíamos o fato de Carnaval, durante a tarde fazíamos contradanças, e à noite bailarico.



Segunda-feira de Ciganas



Neste dia vestíamo-nos de ciganas, saia até aos pés, avental ‘bonito’, xaile e trança no cabelo.


Dávamos a volta à vila, nos largos fazíamos rodas e cantávamos, entre outras, “Corre corre ciganito, vai a guarda atrás de ti…”


Arranjávamos um carro com um burro cheio de cuecas, meia e soutiens, e íamos brincando, fazendo a venda pelo caminho.



Terça-feira de Carnaval


Durante a tarde fazíamos contradança pelas ruas com o fato de Alpalhão.


No baile, até à meia noite continuávamos com o traje de Alpalhão; passada a meia-noite, como terminava o carnaval, íamos todas a casa despir o fato e vestíamos um corpete ou um lenço chinês.



Quarta-feira de cinzas



Íamos a pé até a Senhora da Redonda.


Os rapazes faziam lá petisco, comiam borrego.


Outros andavam a passear pelas ruas, de capote, e rasgavam as bandeiras, o resto da tarde ficávamos ali a namorar à porta.


“Oh Entrudo,


Oh Entrudo de uma cana


Tomara cá o Entrudo


Para bailar toda a semana”


Os salões de baile:


Cada um tinha um salão onde íamos bailar,


entre outros tínhamos…


-Salão das senhoras, o clube.


- Baile da tá Gordinha


- Nascisa Nabo


- Carola e Xica Ramiro


- Tá Ana Valente


- Tá Gonçala


- João Franco


- Salão do Pires


No salão do Pires, subia-se num escadote no meio do salão, não queria ninguém no meio, porque o aperto era tanto e no meio, andavam-se a beijar, então metia tudo à volta para os ver todos bem!



Enquanto andávamos na azeitona, à noite, à luz da candeia, com uma tesourinha íamos fazendo bandeiras com vários tipos de papel.


Quando voltávamos para casa, vínhamos em carroças e com as bandeiras no ar dizíamos:



“Já acabámos a azeitona

Já ganhámos o dinheiro

Viva o nosso rancho

E o nosso manajeiro”

Chegando o carnaval, para enfeitar os nossos salões de baile cada uma levava a sua bandeira. Na quarta feira de cinzas, cada uma entregava a sua bandeira ao seu rapaz, eles andavam pelas ruas a passear com as bandeiras e no final rasgavam-na.



Amélia Costuras
Áurea Maria
Mª José Sequeira

Ana Viseu

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010